quarta-feira, 22 de maio de 2013

Tampões Biológicos

Tampões Biológicos

 





Os sistemas de tampão biológicos podem ser usados em diversas aplicações, como tampões padrão para processos de produção e métodos bioanalíticos, para a preparação de meios de cultura, para aplicações bioquímicas em baixa temperatura e como tampões de eluição para cromatografia. Os tampões são utilizados em quase todos os tipos de experimentos. Eles oferecem a vantagem de controlar as condições e o rendimento na síntese orgânica. A tarefa do tampão é criar um ambiente definido para as biomoléculas para que elas possam ser mantidas em uma forma estável e nativa e permaneçam totalmente ativas. Como um dos maiores fabricantes de tampões da Europa, a Merck fornece tampões em vários graus e tamanhos de embalagem, de acordo com a análise específica do cliente. Utilizamos apenas substâncias altamente purificadas com especificações definidas, o que garante processos reprodutíveis em escalas de laboratório e produção.


pH, pKa e soluções tampão

O pKa é uma grandeza que permite saber a força de um ácido de forma mais intuitiva que através do valor de Ka. Quanto menor é o pKa de um ácido, maior é a sua tendência a ionizar-se e, consequentemente, mais forte é o ácido.
Quando o pH de uma solução aquosa contendo um ácido fraco é igual ao pKa desse ácido, [HA]=[A-]. O valor de pKa de um ácido pode ser facilmente calculado através de uma curva de titulação.
Uma titulação consiste na adição de uma base a uma solução aquosa de um ácido (ou um ácido a uma solução aquosa de uma base) em pequenas quantidades, medindo-se o pH da solução após cada adição. A solução que se adiciona é chamada titulante e a que sofre a adição é titulada. O resultado de tais medições (título) é uma curva de forma sinusoidal em que o centro geométrico corresponde ao pKa do ácido. Num contexto bioquímico, interessa saber as propriedades de ácidos e bases fracos, pelo que as titulações destes são sempre feitas com bases e ácidos fortes, respectivamente.

 

.Referêcias

1.   Sistemas de Tampão Biológico da Merck | Merck Millipore Brazil.Disponívem em <www.merckmillipore.com.br/.../biological.../c_.EGb.s1LDP0AAAEWhy...‎ >Pesquisado e postado por Maria Das Dores de Carvalho em 23 de Maio de 2013.

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<pt.wikibooks.org/wiki/Bioquímica/pH,_pKa_e_soluções_tampão>Pesquisada e postada por Maria Das Dores de Carvalho em 23 de Maio de 2013.

A água solvente da VIDA!

Estrutura da molécula de água



A molécula de água é constituída por dois átomos de hidrogénio ligados a um de oxigénio, com uma estrutura angular. O átomo de oxigénio partilha dois dos seus seis electrões de valência com os átomos de hidrogénio para formar as ligações covalentes entre oxigénio e hidrogénio. Como resultado, o hidrogénio tem a sua camada de valência completa e dedicada à ligação. O átomo de oxigénio possui dois pares de electrões de valência que não participam então em ligações, mas que produzem uma zona de carga negativa que tende a repelir ligeiramente os átomos de hidrogénio. Por esta razão, a molécula de água não é linear, formando antes um ângulo com aproximadamente 104,5º.

O oxigénio é uma molécula com elevada electronegatividade, maior que a do hidrogénio, ou seja, tende a atrair mais facilmente electrões. Embora a ligação covalente seja um tipo de ligação química que exija a partilha electrónica, é mais provável encontrar esses electrões mais perto do núcleo do oxigénio que dos núcleos do hidrogénio. Por esta razão, a nuvem electrónica da molécula de água é mais densa nas imediações do oxigénio, tendo uma carga eléctrica local mais negativa e conferindo uma polaridade eléctrica à molécula.


Solubilidade em água

Como a água é um dos constituintes fundamentais da célula, é importante reconhecer que moléculas são solúveis ou não em meio aquoso. As moléculas podem dividir-se em hidrofílicas, ou solúveis em água, e hidrofóbicas, ou insolúveis em água. Em geral, moléculas polares são hidrofílicas e moléculas apolares são hidrofóbicas.
Exemplos de moléculas hidrofóbicas são os ácidos gordos, que formam os fosfolípidos. Estes são constituintes das membranas celulares que possuem uma extremidade ("cabeça") polar e outra ("cauda") apolar. Como consequência, os fosfolípidos são moléculas anfipáticas, ou seja, parcialmente polares e parcialmente apolares. Esta característica possibilita a formação de bicamadas lipídicas que limitam o transporte de moléculas para dentro e fora da célula, separando o meio aquoso interno do externo.
Gases como o O2 e o CO2 são apolares, tendo uma baixa solubilidade em água. Podem, no entanto, permear membranas.
A grande maioria das moléculas orgânicas encontradas em sistemas vivos são hidrofílicas, podendo difundir na célula ou ser transportadas por fluidos dentro de um organismo, associadas ou não a outras moléculas. A maioria dos metabolitos caem nesta categoria.
As proteínas podem ser hidrofílicas ou hidrofóbicas. Quando possuem zonas hidrofóbicas expostas ao solvente, estão normalmente associadas a membranas, podendo ter zonas expostas ao meio aquoso intracelular, extracelular ou a ambos.
A água dissolve sais como o NaCl, dissociando-os nos seus iões; estes não se reassociam porque a água solvata-os de forma eficaz, criando uma barreira física à sua reassociação. Também grupos ionizáveis como o carboxilo, -COOH, presentes em diversas moléculas biológicas, têm a sua forma ionizada (neste caso, -COO-) estabilizada em solução.



.Referência


1.   A Água - BioMania - O melhor Portal Biológico da Internet.Disponível em www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1372> pesquisada e postada por Maria Das Dores de Carvalho em 23 de Maio de 2013